Enquanto a Conferência do Clima da ONU (COP29) em Baku gerou controvérsias por estar lotada de lobistas e contar com a presença recorde de representantes da indústria petrolífera, um sinal positivo para a transição energética foi dado por alguns países. O Reino Unido, Colômbia e Nova Zelândia anunciaram a adesão à Coalizão Internacional para a Eliminação Gradual de Incentivos aos Combustíveis Fósseis (COFFIS).

A iniciativa, lançada em 2021 durante a COP26 de Glasgow e liderada pela Holanda, já contava com a participação de 13 países. Com a adesão das três novas nações, o grupo agora soma 16 membros. Ele se comprometeu a ir à próxima COP30, em Belém, com um plano nacional para eliminar gradualmente os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis.

O objetivo da coalizão é atuar em conjunto com governos para remover barreiras e facilitar a transparência do uso de fontes de energia altamente poluentes ao planeta e ambiente. Embora o Brasil possua um grande potencial para liderar soluções em energias renováveis, o país não faz parte da coalizão e tem gerado incógnitas em relação ao seu posição.